Paulo Tadeu Vital Siqueira, amigo do peito.
Deus existe. Reencontrei meu grande amigo Paulinho, parceiro das delícias dos tempos de estudante.
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Foi na era de 1977 que nos conhecemos, precisamente em Espírito Santo do Pinhal, terra abençoada e berço de tantas boas lembranças.
O Paulinho é de Campinas e logo ficamos amigos, sorvendo todas as possibilidades da juventude naqueles quatro anos memoráveis onde a noite não acabava nunca.
Final de tarde íamos para o bar do Tonheca. O Paulinho, Rafa, Oliveira, Mineiro (Rosemberg Assunção Rodrigues), o meu irmão Maurício, o Trovão, o Cica, o Kaco e mais uma centena de freqüentadores assíduos do melhor sanduíche e a melhor cerveja fiada que se teve notícia.
O Paulinho sempre foi um ótimo aluno, sabia tudo e dava aulas num cursinho na vizinha São João da Boa Vista. Era um dos mais notórios alunos da agronomia e conhecido de todas as turmas. Estava em todo lugar, a toda hora, nos bares, nas noitadas de estudo, nos eventos culturais que promovíamos, enfim, um onipresente notório pela ligeireza de um corpo atlético e sempre lépido.
Muitas noitadas em Campinas e em Ribeirão Preto, na casa dos meus pais, terra do chope e dos futebol, nos tempos em que havia futebol. O Paulinho éra um torcedor vibrante e orgulho da Ponte Preta de Campinas, rival do nosso Botafogo de Ribeirão.
Outro lugar de boas lembranças era o meu apartamento em Pinhal, lugar que reuníamos sempre em busca de bate papo, boa mesa e muita música.
Depois de formados, ele se casou e foi morar num condomínio em Souzas, encostadinho em Campinas. Estive lá várias vezes, umas com o nosso íntimo e querido Rafa (Diógenes Raphaelli Júnior), em churrascos à beira de uma piscina, amigos e aquela vida trivial da quadra dos trinta anos.
Jogávamos xadrez, ouvíamos canções diversas e falávamos das utopias triviais de uma juventude mais madura.
Por mais de trinta anos nos distanciamos pelas circunstâncias normais dos que seguem rumos mais distantes, exigências da sobrevivência. Perdemos contato, mas não nos esquecemos.
Por um milagre digitei o nome dele da Internet e caiu no facebook, esse banco de pessoas extraordinário que muitos ainda criticam. Caí na sua página. No perfil, um homem feito, brindando o ano de 2009 com uma taça de vinho. O mesmo olhar inquiridor de uma boa prosa e um grisalho suave indicando a quadra dos cinqüenta.
Não deu outra. Em segundos estava eu mandando um recado para a África, prontamente respondido pelo engenheiro agrônomo Paulo Tadeu Vital Siqueira, um vencedor que foi além fronteiras buscar a realização profissional naquilo que gosta e sabe fazer como ninguém. Um viveiro de plantas estampado em seu mural na Internet indica a vocação do meu querido Paulinho, sempre vivo e eterno em meu coração.
Que Deus o abençoe.
Reporto o nosso reencontro via Net
Em 25 de Janeiro de 2011 mandei um recado pra ele, pedindo o e-mail, etc.
Paulinho responde:
Zé. Você é o eterno amigo, onde mora o dom de produzir as mais gratas emoções. Hoje sai pro trabalho com uma sensação alegre e de alma cheia, por ter recebido esse contato seu.
Graaaaaaaaaaaaaaande Zé Marcio
Como a vida é boa. Queria mais cem anos, se em boa parte deles eu vivesse momentos de felicidade como o que vivi hoje, e também como no dia que vi seu Blog.
O resgate de pessoas que tiveram e têm importância em nossas vidas e que nos influenciaram em tantas coisas durante tempos e tempos. Éuma experiência inesquecível.
Freqüentemente lembro de passagens, frases, momentos de ensinamentos de vida, as serestas, as suas polêmicas com o Rafinha (engraçadissimas), e principalmente os sonhos que vivemos numa época de ouro de nossas vidas.
Que Deus continue te iluminando, e que sua obra não tenha limites. Você contribui muito com a evolução de todos nós.
Obs. Vi a foto de seus filhos no Blog. Minha lembrança da Marisa era a de um bebê.
Abraço do tamanho dessa África aqui.
Paulo
Postado por
Jose Marcio Castro Alves
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